Titular – Cadeira 01

Acadêmico - Marcos Zeri Ferreira

      Nascido em 29 de Julho de 1942, em Ribeirão Preto, São Paulo.

      Estudou no Colégio Metodista e na Associação de Ensino.
      Formou-se em Direito pela Faculdade Laudo de Camargo.
      Cursou Estudos Sociais na Faculdade Barão de Mauá.

      É empresário, membro da Academia Ribeirãopretana de Letras e da Ordem dos Velhos Jornalistas e da Sociedade Teosófica Internacional.

      Escreve em diversos jornais da cidade e região desde 1990.
      Participou em diversas Antologias de poemas e crônicas:

Poetismo Brasileiro” (1996), “Uni-Versos” (1997)
Sarça Ardente” (2002) pelo Grupo de Literatura Flamboyant.
Publicou livro de crônicas “Marco Zero” em 2002, editado pela Funpec.
Primeira Antologia da Ordem dos Velhos Jornalistas.” (2005)
Pelo “Proyecto Cultural Sur” participou na “Antologia em Prosa” em 2003 e “Contos Mínimos Idéias Máximas” em 2006.
Antologia Ponto & Vírgula” em 2014
Pela Academia Ribeirãopretana de Letras participou em “Permanência das Letras, Ecos da ARL” (2012) e “Vozes da ARL” (2015)
Publicou o livro “A Testemunha” em 2016, pela Editora Coruja.
Escreve crônicas diárias no Facebook, com o nome de Caraminholas.
 
 
 

ANTECESSORES

 
 
 

Antecessora - Emília Ferreira Matta da Rocha

   O que dizer dessa mulher culta, escritora, poetisa, doutora em economia, especialista em Psicologia, Sociologia, Didática, Artes Plásticas,    Administração e Supervisão Escolar?
   O que dizer dessa mulher, que escreveu peças de teatro infanto juvenil, publicou o livro de crônicas: “Pontal que eu vi e ouvi”, e inúmeras poesias, cantos, trovas, participou de inúmeras academias de letras, não só no Brasil, mas em Portugal, Estados Unidos, Uruguai e Argentina?
   Foi uma das fundadoras da Academia Ribeirãopretana de Letras. Nada melhor do que uns versos da sua lavra, para mostrar-nos    o dimensionamento da sua alma:
   Coração por que tu choras?
   Por que a vida deploras se ainda podes ser feliz?
   No grande livro da vida, deixa uma folha esquecida, esse alguém que não te quis.
   Vês aquela lamparina? Sua luz pouco ilumina e breve se apagará.
   Mas, caso alguém lhe deite, um pouco mais de azeite, a luz se avivará.
   Cada vez que te lamentas, sem querer, tu alimentas a força da tua dor
   Sorri então que é preciso, transforma a lágrima em riso, embora morras de amor.
   Projeto esses versos num texto de Jeans Peter Jacobsen, referindo-se a uma pessoa que sente próxima a sua passagem para o outro lado da vida. E diz o texto:
   “Ela tinha sonhos de doçura e de saudade, de como se lembraria do que a terra lhe dera, de tudo o que recordaria quando estivesse no país da eternidade, onde toda a beleza terrena seria vista sempre como a visão do lado oposto do lago”.
   A você Emília, que está do outro lado do lago, minha antecessora na Cadeira n. 1 desta insigne casa, pela qual tenho o prazer de saudá-la e honrá-la, tornando viva a sua lembrança.
    O nosso reconhecimento pela mulher guerreira que se tornou, não encolhendo os seus sonhos, pelo contrário, transformou-os em projetos culturais e textos literários de grande beleza e sensibilidade.