Acadêmico - Nelson Jacintho
Nelson Jacintho é filho de Antônio Jacintho e Patrocínia da Conceição.
Nasceu em Barretos, Estado de São Paulo, no dia 01 de julho de 1939.
Fez o curso primário no Grupo Escolar de Vila Pereira, o secundário e o científico, no Colégio Estadual Mário Vieira Marcondes, em Barretos.
Cursou medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), onde se formou em 1965.
Fez a especialidade de Ortopedia e Traumatologia, pela qual recebeu o título dessa especialidade, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Casou-se com Dumara Lemasson Piantino em 1966, com a qual teve duas filhas, Silvana em 1967 e Márcia em 1969. Em 1968 foi trabalhar na cidade de Mococa, onde permaneceu por 21 anos.
Em 1989 voltou para Ribeirão Preto, onde continuou trabalhando na sua especialidade de ortopedia e traumatologia. Foi médico do INPS, onde trabalhou até o dia 11 de dezembro de 2007, quando se aposentou nessa entidade. Começou o seu emprego no INPS, como perito. Acabou sendo o Coordenador da Perícia Médica de oito cidades. Deixou o cargo de coordenador da perícia por vontade própria, pedindo demissão do cargo, para se dedicar aos seus clientes na especialidade de Ortopedia e Traumatologia.
Continua trabalhando na sua especialidade, dedicando-se, mais, ao tratamento de coluna com aplicação de raios laser.
Durante os anos em foi perito do INPS e coordenador da Perícia Médica de 8 cidades na região de São José do Rio Pardo, adquiriu vasta experiência em relação à Perícia Médica, às doenças físicas e mentais.
Tem intensa atividade médica e literária. Fez cerca de 40 mil cirurgias ortopédicas de todos os setores da ortopedia e traumatologia. Já publicou 12 livros.
Faz parte do Conselho Deliberativo do Centro Médico de Ribeirão Preto, onde é o atual vice-presidente. Também foi eleito vice-presidente do Departamento de Psicologia Médica do Centro Médico de Ribeirão Preto, onde hoje, pela morte do seu presidente dr. Moisés Tractenberg, tornou-se o presidente. Decidiu deixar a presidência por vontade própria Pertence à Academia Brasileira de Médicos Escritores (Abrames), cuja sede é no Rio de Janeiro. Pertence à Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames) (setor de São Paulo), à Real Academia de Letras de Porto Alegre, à Academia Ribeirãopretana de Letras, na qual foi presidente por dois mandatos.
Pertence ainda ao Grupo Literário Início, da cidade de Mococa, à Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto e à Ordem dos Velhos Jornalistas de Ribeirão Preto e à União Brasileira de Escritores (UBE).
Tem o título de Cônsul dos Poetas de Ribeirão Preto outorgado pela Real Academia de Porto Alegre e pela Ordem da Confraria dos Poetas do Rio Grande do Sul.
Foi Médico Perito Judicial no Forum Trabalhista de Ribeirão Preto, nomeado pela Justiça Federal do Trabalho, para a qual fez perícias médicas do trabalho na área de ortopedia e traumatologia. Pediu demissão do cargo por vontade própria. É diretor de Patrimônio da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
É escritor, e em relação a esta atividade, pode-se dizer que escreve desde criança, quando cursava o ginásio, na sua cidade natal, Barretos. Na época editava pequeno jornal, cujo nome era “A Idéia”, que era distribuído mensalmente entre os colegas.
Algumas Antologias
Em 1999 participou da antologia “Ordem da Confraria dos Poetas”, e da “Antologia Poética Brasileira”, da Shan Editores, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Em 2000 participou da “Antologia Poética 500 Anos”, e da antologia “Timor Esperança”, da Shan Editores. Esta última foi enviada ao Timor Leste, onde está sendo utilizada nas escolas como livro-texto.
Em 2001 participou da “Antologia Poética”, da Shan Editores. Ainda em 2001 foi agraciado com o “Prêmio Cultura Nacional-Talento Poético Brasileiro”, patrocinado pela Shan Editores. Voltou a ser agraciado com esse mesmo prêmio nos anos de 2002 e 2003.
Em 2003 participou da antologia “À Eterna Alexandria”, livro esse que foi enviado para a Biblioteca de Alexandria, considerada uma das maiores bibliotecas do mundo. Nesse mesmo ano foi premiado pela Secretaria da Cultura e Instituto do Livro de Ribeirão Preto, em concurso realizado durante a Feira do Livro.
Em 2004 participou da antologia “A Pizza Literária”, oitava edição, da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. Ainda em 2004 participou da “Antologia Cidades Brasileiras”, com poema de exaltação a Ribeirão Preto. Ainda em 2004 participou da antologia “Prêmio Ribeirão das Letras de Literatura”, patrocinado pela Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto e pelo Instituto do Livro de Ribeirão Preto.
Em 2005 participou da “Antologia Paulista”, da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores e, da antologia “Nossa Poesia”, da Editora Paulista de Ribeirão Preto. Ainda em 2005 voltou a ser agraciado com o “Prêmio Cultura Nacional- Talento Poético Brasileiro”, da Shan Editores, e participou de uma antologia contra a violência, também da Shan Editores, cujo nome de capa constou de todos os nomes dos poemas internos.
Em 2006 participou da antologia “Pizza Literária” nona fornada da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. Ao todo, participou em mais de 40 antologias, até o presente ano de 2016.
Livros
Em 2002 iniciou as edições de seus livros. Lançou o seu primeiro livro de poemas, que se intitulou “Gotas de Orvalho”, pela Ribeirão Gráfica e Editora.
Em 2003, teve o seu romance “O Sol Brilhou na Janela”, classificado em concurso da Editora Nativa, de São Paulo, e publicado por essa editora. Ainda em 2003 publicou pela Funpec Editora o livro “Contos e Crônicas do Campo e da Cidade”. Este livro foi classificado pelo M.E.C. no Plano Nacional do Livro Didático e foi distribuído nas escolas oficiais de Ensino Fundamental de todo o Estado de São Paulo. A venda deste livro foi transformada em doação pelo autor. O MEC pagou apenas a impressão do livro, para a editora. Este livro, além de ser doado ao M.E.C, teve venda boa, porque muitos professores passaram a usá-lo para leitura em classe. Em 2011, várias escolas o adotaram como livro de texto nas aulas de português.
Em 2004 publicou o livro de contos infantis pela Funpec Editora, de Ribeirão Preto chamado “Contando Histórias”. Livro ilustrado pelo autor. Este livro também foi adotado por escolas de Ensino Fundamental como livro de texto para ser usado nas salas de aulas da língua portuguesa.
Em julho de 2006 lançou o romance “De Quem a Culpa”, editado pela Funpec Editora, de Ribeirão Preto. Livro que além da história, trata do momento vivido pelo Brasil em relação ao seu jornalismo, uso de drogas, doação de menores e ação da polícia.
Em 2007 lançou Histórias Pitorescas da Medicina. Livro de contos que relata de modo leve acontecimentos em ambientes de atendimentos médicos como hospitais, prontosocorros, salas de cirurgia, consultórios etc.
Em 2008 editou o seu segundo livro de poemas que se intitula Pétalas Caídas.
Em 2009 publicou o livro As Histórias do Doutor Euzébio, um livro de contos que conta histórias de um médico que viveu no início do século XX e que visitava as fazendas de café, produto maior da renda do nosso país, na época.
Em 2011 publicou Postura é Fundamental. Este livro foi escrito para aqueles que querem conservar a sua boa postura. É um livro para leigos. Ensina como conservar a boa postura e corrigir a má. Apesar de ter sido escrito para leigos, está sendo bem vendido para médicos, fisioterapeutas e enfermeiros.
Em 2012 publicou A Casa de Pedra, livro infanto-juveil. Esse livro está sendo usado como livro de leitura em Escolas de Ribeirão Preto Em 2013 publicou Conflitos da Alma- de duas uma, romance cuja história se passa em Ribeirão Preto.
Em 2015 publicou Você tem boa postura? Livro que orienta com detalhes a postura das pessoas em todas as situaçoes de trabalho e de laser.
Alguns Prêmios
Ainda em 2004 recebeu o Prêmio Ribeirão das Letras, participando também da antologia composta pelos premiados de 2003. Em 2004 foi de novo classificado entre os quatro melhores trovadores do Brasil por concurso feito pelo Instituto do Livro de Ribeirão Preto.
Em 2006 foi classificado em primeiro lugar no concurso de trovas da Abrames, no Rio de Janeiro, pela trova “Careca”. Voltou a ser premiado em primeiro lugar no mesmo concurso de trovas, pela trova “Segredo”, em 2007. Foi classificado em segundo lugar pelo trabalho “Ensaio sobre Dor”, também da Abrames, em 2007, trabalho esse de caráter científico. Foi premiado em vários outros trabalhos literários.
Tem ganho prêmios em um sem número de concursos durante os últimos 9 anos. O último foi a Premiação do Jornal Sem Fronteiras. Esteve entre os seis escritores de todo o Brasil. Foi o representante do Estado de São paulo.
Jornais e revistas
Escreve no Jornal do Centro Médico de Ribeirão Preto, onde também foi premiado em concurso literário. Tem escrito para o Suplemento Literário da Revista da Associação Paulista de Medicina.
Colabora com o jornal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames), seccional de São Paulo, no Jornal “O Bandeirante”, com poemas, contos, crônicas e com as antologias da Sociedade.
Teve uma coluna semanal no jornal Gazeta de Ribeirão, enquanto ele existiu, onde escrevia uma crônica todos os domingos. Atualmente faz parte do blog da Revista Revide, onde escreve semanalmente.
Atividades literárias
Fundou o Grupo de Médicos Escritores de Ribeirão Preto, que hoje se chama Grupo de Médicos Escritores e Amigos Dr. Carlos Roberto Caliento. Este grupo de médicos e familiares se reúne todos os meses para ler poemas, contos, crônicas e outros textos. Este grupo de médicos escritores cresceu e passou a abrigar amigos escritores, não médicos. Hoje se chama Grupo de Médicos Escritores e Amigos dr. Carlos Roberto Caliento.
Passou a pertencer à Ordem dos Velhos Jornalistas de Ribeirão Preto em 23 de fevereiro de 2008.
Tem feito muitas palestras literárias e sobre medicina, em Ribeirão Preto e em outras cidades pelo Brasil. Em 2011 participou da Feira do Livro de Poços de Caldas, onde ministrou palestra sobre o seu livro mais recente: “Postura é Fundamental”. Foi escolhido pela direção da Feira do Livro para ser um dos participantes do evento Nossa Aldeia, onde teve como intérprete do conto “Conto de Natal”, a renomada artista de cinema e da televisão Via Negromonte. Durante a Feira do Livro foi mediador de três escritores de Ribeirão Preto e foi o apresentador e mediador no famoso escritor de livros para a juventude, Toni Brandão.
É coordenador do Movimento dos Escritores de Ribeirão Preto e Região, movimento esse que tem conseguido colocar cerca de 100 escritores locais e regionais para atuarem efetiva e presencialmente na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, fato nunca ocorrido antes de 2011.
Nelson Jacintho é o autor da letra do Hino da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, regional de São Paulo. Esse hino foi escolhido por concurso, entre inúmeros apresentados. Ele é cantado em todas as reuniões da Sobrames, fato que muito honra o seu autor. É autor da letra do Hino do Grupo dos Médicos Escritores e Amigos Doutor Carlos Roberto Caliento, de Ribeirão Preto. É autor do Hino da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Continua trabalhando no seu consultório à rua Vicente de Carvalho 838, em Ribeirão Preto. Faz palestras em colégios, universidades, entidades médicas e outros locais.
Fez parte do Conselho do Instituto do Livro de Ribeirão Preto. É conselheiro da Funpec- Editora, de Ribeirão Preto. Ex vice-presidente da Fundação do Livro de Ribeirão Preto, antiga Feira Nacional do Livro, atualmente faz parte do Conselho da FIL, Feira Internacional do Livro.
ANTECESSORES
Antecessor - Geraldo Maia Campos
Canção de OutonoAh, sim eu fui poeta a vida inteira,
sem nunca o ter sabido no passado!
Mas tinha já no peito uma caldeira
Queimando qual vulcão adormentado.
Era a poesia tentando, feiticeira,
lançar aos ares seu cantar calado:
canção possante, de romper barreira,
um grito forte, mas atormentado!
E então, um dia (foi tão de repente!)
explodem versos, tanto tempo à espera,
em catadupas, como a compensar
o longo tempo em que ficou silente
o triste pássaro da primavera,
que só no outono conseguiu cantar!
Conseguiram lembrar de quem é este maravilhoso soneto? Sentiram a profundidade, a sensibilidade, a sonoridade, a rima, a métrica, enfim, a beleza desta composição poética!?
Este lindo soneto foi escrito pelo nosso querido amigo Geraldo Maia Campos, o meu predecessor na cadeira número 9 que passo a ocupar agora, com muita honra, com muito carinho e por que não dizer com muita saudade e tristeza por não ter o Geraldo aqui ao nosso lado?
Geraldo foi conhecido e amigo de todos nós e falar sobre ele, não seria tarefa fácil, pois foi um homem de grande força intelectual, moral, de iniciativa incomparável, de respeito ímpar e, que todos aqui conheceram e continuam conhecendo, profundamente, já que o tivemos entre nós, até pouco tempo atrás.
Vale aqui algumas referências sobre ele.
Geraldo Maia Campos era Odontólogo. Foi professor titular do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Estudou e formou-se nessa mesma Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, aqui em Ribeirão Preto, onde, depois foi professor. Trabalhou até a sua merecida aposentadoria. Foi escritor e pintor de rara sensibilidade. Ele era conhecido pelos amigos como Gerinha, nasceu na cidade de Cravinhos, no dia primeiro outubro de 1931.
Geraldo era meu amigo particular e o nosso convívio, além de prazeroso, foi muito profícuo e enriquecedor. Certo dia fez-me uma surpresa, presenteando-me, de uma só vez, com alguns dos seus maravilhosos livros. Geraldo tornou-se famoso, como escritor, jornalista e radialista, em Ribeirão Preto e região. Escreveu livros sobre muitos assuntos. Descobriu sua veia de escritor aos 45 anos de idade.
Quero tomar a liberdade de passar para vocês, alguns trechos do prefácio do seu livro Comentários Ácidos Porém Básicos, vol “Em 1976, quando eu era dentista no SESI, lá um belo dia fiz uma piadinha qualquer, e todo mundo riu. Então, o meu amigo Fábio Lucchiari Barbosa, na época Chefe Administrativo do Ambulatório e ao mesmo tempo cronista social, titular da famosa “Coluna do Fabinho”, fez-me a seguinte observação:” “Você tem umas tiradas engraçadas e interessantes. Já pensou em divulgá-las? Se quiser escrevê-las, posso publicá-las na minha seção”. “Hesitei em tomar um tal compromisso obrigatório, mas afinal acabei concordando em escrever um parágrafo curtinho, que seria publicado todo dia, começando sempre com a mesma expressão – “Comentário do meu amigo Gerinha...”- seguindo-se umas poucas palavras que visavam a situar a ação no tempo e no espaço, e depois uma observação qualquer, às vezes irônica, outras vezes sarcástica, jocosa, filosófica, política, esportiva, ou qualquer outra coisa, inclusive poesia. O tema era completamente livre.
Foi assim que nasceu o cronista Geraldo Maia Campos (Gerinha).
...Não sei se valeu a pena – se contribui em algo, fosse lá o que fosse, ou mesmo se as observações feitas tinham ou não algum valor literário- mas espero sinceramente ter pelo menos divertido os meus leitores nesse tempo todo em que fui jornalista. Eu, pelo menos, me diverti à beça escrevendo. Mais tarde, com a saída do Fabinho do jornal “Diário da Manhã”, acabei tendo eu próprio uma coluna, sob o título de “Comentários...”, que escrevi diariamente durante muitos anos , nesse mesmo jornal, à época sob a direção dos meus amigos Sant’Anna – os saudosos Antônio Machado de Santana e Antônio Carlos, e por fim, durante alguns meses, o Paulo Márcio, filho deste último – três gerações de amigos, a quem muito respeito e cuja amizade muito prezo.”
Este é um trecho do prefácio acima referido, escrito por Geraldo Maia. Com este pequeno relato ficamos conhecendo como ele começou a escrever e apareceu para o mundo literário.
Geraldo Maia foi um escritor completo, não se ligou a nenhum rótulo, dos que costumamos ouvir e estudar nos nossos cursos de português. Geraldo foi lírico, foi sutil, foi irônico, foi corajoso, foi crítico, foi mordaz. Mostrou a sua imensa capacidade de escrever a cada verso, a cada comentário, a cada romance, a cada conto. Geraldo sempre falou o que pensava, embora sempre pensasse no que falava. Foi corajoso. Vemo-lo aqui nesta estrofe falando sobre os poetas e a poesia contemporânea:
"Quando leio os poetas de hoje em dia,
fico atônito, a ponto de dizer:
mas que coisa mais louca essa poesia
que eu nem mesmo consigo compreender!”
Este era o nosso grande Geraldo, nos momentos de revolta, quando não se conformava com aqueles que não atingiam, como ele, os píncaros da inspiração, da magia e do encantamento.
Antônio Salomão, poeta e jornalista, ao fazer o Prefácio 3 do livro Canções de Outono, refere-se a Geraldo Maia nos seguintes termos:
“A poesia de Geraldo Maia Campos não tem segredo, não tem mistério: ela é sentida, campeada e resplandecida esmeradamente,
primorosamente, rebuscada na amplitude de sua expressão íntima, de seu tributo interior.”
J. Guimarães França, poeta e jornalista refere no Prefácio 4 deste mesmo livro (Canções de Outono).
“Geraldo Maia Campos, catedrático da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto, não consegue apenas acomodar-se na sua ciência, como professor, e vai, pela imprensa, dando vasão à irrequietude de seu espírito, contestando tudo que aí está, ou esteve... Atrás, porém, desse malhador incorrigível, está a mansidão de um lírico, colhendo os frutos de uma sensibilidade delicada.”
Welson Gasparini, nosso atual prefeito, disse no prefácio do livro de Geraldo, “Comentários ácidos porém básicos”, volume II:
“Convidado para apresentar um autor que dispensa apresentações, como é o caso de Geraldo Maia Campos, envolvi-me, durante alguns dias, na leitura dessas 1500 frases selecionadas para o primeiro volume de seus “Comentários Ácidos Porém Básicos.” Confesso: aprendi bastante com a sabedoria emanada da longa vivência desse polivalente GMC que consegue, ao mesmo tempo- e com igual talento – ser cronista, contista, pintor, poeta, novelista, romancista, estatístico, professor emérito da USP etc. etc.”
Geraldo Maia Campos, realmente dispensa qualquer comentário, foi ímpar nas suas funções. Ele ausentou-se desta vida no dia 06 de março de 2007, mas, nos deixou como legado o que havia de mais puro de sua alma, seus livros. Seu nome jamais será esquecido por nós, pois, sem dúvida nenhuma deixou gravado no coração de cada um de nós, um pedacinho de seu ser.