Titular – Cadeira 19

Acadêmica - Rita Marciano Mourão


Rita teve uma infância feliz. Cresceu entre árvores frutíferas e pássaros. Nesse convívio com a natureza teve seus primeiros contatos com a Poesia.

Aos dez anos foi para Piumhi, cidade em que nasceu e lá se matriculou no Grupo Escolar Dr. Avelino de Queiroz onde terminou o quarto ano do Ensino fundamental com destaque e diploma de honra ao mérito. Seu desejo era continuar os estudos, queria ser professora, mas o pai preferiu que voltasse à fazenda.

Casou-se aos 19 anos com Aurélio Mourão, teve sete filhos e aos 35 anos mudou-se com a família para Ribeirão Preto.

Aos 56 anos voltou a frequentar o Centro Supletivo Cecília Dutra Caran e logo após o Magistério na escola Estadual Otoniel Mota. Frequentou por vários anos o Grupo Flamboyan, dirigido pela escritora e professora Ely Vieitez e, nesse grupo, desenvolveu suas aptidões literárias.

Enfim, aos 60 anos realizou o tão esperado sonho. Ingressava no Colégio Metodista de Ribeirão Preto como professora de Produção e Interpretação de textos com alunos dos quartos e quintos anos onde deixou editadas 14 Antologias poéticas com trabalhos dessas crianças. Esse trabalho lhe rendeu várias entrevistas em jornais e revistas da Cidade de Ribeirão!

Rita é poeta, cronista e contista premiada em vários estados brasileiros. Possui um livro de Crônicas e 4 livros de poemas editados, sendo que o penúltimo foi o vencedor em 2010, do Prêmio “Literatura nas Grandes Empresas.” Em maio de 2014 lançou seu quinto livro, “E A PALAVRA HABITOU EM MIM.

É membro da Academia Ribeirãopretana de Letras, da União Brasileira de Escritores, da Academia da Educação e da União Brasileira de Trovadores.

Recentemente ganhou um espaço na sala do Museu do Colégio Metodista de Ribeirão Preto onde estão expostos seus troféus, medalhas e diplomas, referentes as suas premiações literárias.

Em 2016 foi a escritora homenageada pela FEIRA DO LIVRO DE RP. Essa é a menina, a jovem e a mulher, que nunca deixaram de lutar por seus ideais.

Viver é uma ordem, mas vencer é privilégio de quem jamais desistiu de um sonho.
 
 
 

ANTECESSORES

 
 
 

Antecessor - Saulo Ramos

   José Saulo Pereira Ramos nasceu aos 08.06.1929 em Brodowski, SP, filho de Floriano Pereira Ramos e Helena Pereira Ramos. Jurista, fez parte da equipe de Jânio Quadros, chegou a ser Consultor Geral da República e Ministro da Justiça no Governo Sarney. Distinguido com o título Professor Honoris Causa pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
    Foi o 1º ocupante da Cadeira nº 19 da ARL tomando posse em 04.01.1952, e faleceu em Ribeirão Preto, SP no dia 28.04.2013, sendo sepultado em sua cidade natal.
   Presume-se que tenha pedido exclusão do quadro da ARL por motivo de mudança, pois faleceu em 2013 e a sucessora da sua Cadeira foi empossada em 12.11.1960. No biênio 2010/2011, durante a gestão do Confrade Camilo André Mércio Xavier, Cadeira nº 20, recebeu o título de Membro Honorário. É, sem sombra de dúvidas, um dos maiores nomes da antiga Estudantina e da ARL.
   Fundou a Academia Santista de Letras em 23.06.1956 junto com Álvaro Augusto Lopes, Archimedes Bava, Cid Silveira, Clóvis Pereira de Carvalho, Durval Ferreira, Edmundo Amaral, Jaime Franco Rodrigues Junot, Maria José Aranha de Rezende, Mariano Laet Gomes, Monsenhor Primo Viera e Nicanor Ortiz.
   Livros:
   Recado ao caseiro – poesia,
   Café – a poesia da terra e das enxadas,
   Código da Vida – autobiografia/história política do Brasil,
   Fora da Lei,
   Divórcio à brasileira.

Antecessora - Zoraide Rocha de Freitas

   Nasceu em Ribeirão Preto, SP, no ano de 1899. Depois de cursar o “primário” e “ginasial” em escolas da mesma cidade, estudou na Escola Normal de Casa Branca, recebendo seu diploma de professora aos 17 anos de idade, quando imediatamente iniciou o magistério.
   Dedicou-se inteiramente ao ensino, não se casou, não teve filhos, falava fluentemente sete línguas, assumiu cargos importantes no departamento do ensino profissional do estado de São Paulo, e em Ribeirão Preto foi professora da “Escola Industrial”, na década de 30.
   Em um dos livros de Zoraide, ela faz referência à opinião de Pestalozzi segundo quem “o essencial da educação não está na perfeição escolar, porém na sua adaptação para a vida”. Ela defendia que “só é essencialmente educativa a escola que prepara para a vida ou para uma atividade que proporcione ao educando meios de exercer uma profissão, sendo que a educação profissional assume essa essência de ensino prático, na certeza de que é fazendo que se aprende a fazer”.

   Livros: A chave da analyse lógica, Análise sintática

   Faleceu em São Paulo, SP aos 25.08.1999.