Titular – Cadeira 28

Acadêmico - Wlaumir Doniseti De Souza

Prof. Dr. Wlaumir D. De Souza
Graduado em Filosofia Pela PUC - BH e Pedagogia pela Faculdade São Luís de Jaboticabal
Mestre em História e Doutor em Sociologia pela UNESP.
Link para: Currículo da Plataforma Lattes

Membro da Academia Luso-Brasileira de Artes e Poesias, cadeira 17.
Membro da Academia Ribeirão-Pretana de Educação (ARE), cadeira 34.
Membro da Academia Ribeirãopretana de Letras (ARL), cadeira 28
 
 
 

ANTECESSORES

 
 
 

Antecessor - Saulo Gomes

      Filho de Oscar Gomes e Iara Santos Teixeira; nasceu no Rio de Janeiro, 2 de maio de 1928, e faleceu em Ribeirão Preto no dia 23 de outubro de 2019. Foi casado com Edna Andreeta Gomes. Teve oito filhos.
      Foi um exemplo ilustre do autodidatismo no Brasil.
      Fez carreira no jornalismo, a partir do ano de 1956. Foi o selecionado entre 200 postulantes à vaga da Rádio Continental onde trabalhou no programa “Comando Continental” – à época um dos mais ilustres do rádio jornalismo.
      Em 1967, fez a primeira transmissão jornalística de dentro de um helicóptero.
      Repórter investigativo e competente jornalista, realizou matérias de casos policiais célebres, dentre eles destacam-se o caso dos Esquadrões da Morte e o Bandido da Luz Vermelha.
      Gravou dois fuzilamentos do Esquadrão da Morte o que levou ao fim deste. Chegou a localizar assassinos e sequestradores antes do Estado e seu aparato policial e político.
      Dentre as diversas personalidades que entrevistou podem-se citar: Che Guevara, Juscelino Kubitschek, Fidel Castro, Richard Nixon e Ademar de Barros, entre outros.
      Na cena espírita divulgou jornalisticamente os trabalhos de Chico Xavier, Zé Arigó, Waldemar Coelho, Leila Alkkimin e Monica Buonfiglioli.
      Chico Xavier foi entrevistado pela primeira vez, em Uberaba, em 1968, na então TV Tupi, de São Paulo. E, pela mesma emissora, no Programa “Pinga Fogo”, em 1971. Outro programa célebre de repercussão nacional. As entrevistas de Chico Xavier causaram grande impacto para o Brasil católico em meio ao Regime Militar.

Como escritor publicou cinco livros.
· 1996 - O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites. Editora Oficina Cultural Monica Buonfiglio.
· 2000 - Quem matou Che Guevara.
· 2009 - Pinga-Fogo com Chico Xavier.
· 2010 - As Mães de Chico Xavier.
· 2014 - A Coragem da Inocência de Madre Maurina Borges da Silveira
· 1996 - O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites. Oficina Cultural Monica Buonfiglio.

      Em 2011, sua obra “As mães de Chico Xavier” foi às telas de cinema.
      Foi sucesso de público e de bilheteria.
      Teve uma vida vitoriosa, recebeu diversos prêmios e entre os reconhecimentos de seus méritos está a cadeira de número 28 da Academia Ribeirão-pretana de Letras que assumiu no dia cinco de março de 2004 e ao qual sucedo.
 
 

Antecessor - Oswaldo Lopes de Brito

      Nasceu em 19 de junho de 1912 e faleceu em 16 de agosto de 2003, em Ribeirão Preto.
      Passava a semana na Capital de São Paulo, no trabalho como militar, e os finais de semana em Ribeirão Preto. Foi Comandante do Terceiro Batalhão. Reformado (aposentado) no posto de Coronel da antiga Força Pública do Estado de São Paulo.
      Era escritor, jornalista e advogado. Foi homenageado com o título de Cidadão ribeirãopretano.
      Morava na rua São Sebastião, próximo à Av. Independência
      Escrevia diariamente em A Cidade, Diário da Manhã e O Diário sobre cinema e lançamentos de livros. Suas críticas, crônicas e resenhas eram curtas e bem feitas. Era conhecido por sua elegância e trato fino com as pessoas, sendo adjetivado como um gentleman.
      Tinha uma das maiores bibliotecas particular da cidade – parte dos livros foi recebida para que fizesse a resenha nos jornais que escrevia.
      Foi candidato a prefeito na década de 1960.
      Dentre seus trabalhos cito o livro Zé Anta, publicado pela Editora Guarani, no ano de 1979.
      Ocupou a Cadeira de número 28 da Academia Ribeirãopretana de Letras e tomou posse no dia 3 de setembro de 1971, tendo como patrono Antônio Castilho Alcântara Machado d´Oliveira, conhecido como Antônio Alcântara Machado, (São Paulo, 25 de maio de 1901 – Rio de Janeiro, 14 de abril de 1935).